JUSSARA HELUANY BARBOSA*
Em plena pandemia, uma proteção chamou mais atenção dos brasileiros: o seguro de vida. As razões são óbvias: muita gente passou a pensar o quanto a sua própria morte ou uma doença grave, como a própria covid-19, impactaria no seu orçamento e no de sua família.
Com sua importância por vezes negligenciada ou ainda tratado como tabu por abordar questões como morte, doenças e acidentes, o seguro de vida tem ganhado relevância em meio a Covid-19, com o aumento das dúvidas sobre coberturas de seguradoras, diante de uma situação completamente atípica.
O normal é que estas apólices não tenham cobertura para pandemia. Isso porque o risco desses cenários costuma ser alto. Mas, diante da comoção atual, as seguradoras entenderam que se trata de um momento excepcional e as pessoas precisam mais do que nunca de amparo.
Em meio ao avanço do número de casos e de mortes, grandes seguradoras decidiram incluir em suas apólices a cobertura para os casos de Covid-19.
Os seguros de vida estão pagando indenização aos beneficiários de segurados que perderam a vida com o coronavírus. É uma exceção e vale tanto para os seguros contratados individualmente quanto para os coletivos, estes geralmente pagos pelos empregadores.
Carências
Algumas empresas do setor estão livrando de carência quem já contratou seguro de vida antes do início da pandemia. As apólices contratadas pós-pandemia é importante consultar as condições e os planos na cobertura da Covid-19, pois as regras da carência podem ser alteradas. Seguro de vida: Brasil x mundo
Enquanto, no Brasil, o seguro de vida ainda possui baixa adesão, seja por desconhecimento ou pela percepção de que é caro, em outros países, o produto é tão valorizado quanto os seguros de carro e saúde, apontam os executivos das principais Cias de Seguros.
*A autora é consultora de seguros
Comentarios