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Da Redação

Queda de cabelos na quarentena


A queda de cabelos tem sido uma das principais queixas nos consultórios dermatológicos neste período de grandes mudanças na rotina, no sono, na alimentação, nas emoções. E os cabelos sofrem também o impacto de tudo isso.

O metabolismo do folículo capilar é sensível às alterações que o organismo sofre ao longo do tempo. O ciclo folicular tem três fases: crescimento, repouso e queda. Quando a maior parte deles entra repentinamente em fase de queda, chamamos de eflúvio telógeno.

Algumas causas podem estar implicadas neste processo, sobretudo neste período de quarentena:


- Estresse: o medo de adoecer na pandemia, a rotina do isolamento podem deixar as pessoas mais ansiosas e estressadas. Este desequilíbrio emocional repentino altera os níveis de cortisol no organismo, um hormônio produzido pelo corpo que, em concentrações elevadas, pode alterar o ciclo natural dos cabelos, levando à queda.

- Alimentação errada: Na quarentena, muita gente mudou seus hábitos alimentares. O consumo de fastfood, comida mais gordurosa e açúcar aumentou neste período. Dessa forma, o aporte de nutrientes aos cabelos fica insuficiente, predispondo à queda.


- Falta de limpeza: muitas pessoas, por causa do isolamento, diminuíram a frequência de lavagens do cabelo. Isso é, na verdade, um erro que contribui com a queda. A pele do couro cabeludo é rica em glândulas sebáceas, de modo que acaba produzindo um resíduo considerável. Não lavar os cabelos na frequência adequada predispõe ao surgimento de dermatite seborreica, que é um gatilho importante para a queda dos fios.

- Medicamentos: numa parcela pouco frequente, o uso de antidepressivos pode ter como efeito colateral a queda de cabelo. Não tome medicamentos sem orientação médica.

Vale ressaltar que, em se tratando de queda de cabelos, a peça chave é estabelecer um diagnóstico para que seja feito um tratamento voltado especificamente àquela questão. Foram citados alguns dos possíveis gatilhos de eflúvio telógeno. Assim, é importante manter uma alimentação balanceada, boa qualidade de sono, lavagem adequada dos fios, etc. Mesmo tomando essas medidas, caso ainda apresente queda, é necessário iniciar tratamento. Por isso, é importante procurar um dermatologista. Lembrando que nem toda queda de cabelos é decorrente de eflúvio telógeno, e cada caso deve ser individualmente avaliado.


Dra. NATÁSSIA PIZANI - Médica formada pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em Dermatologia pela Universidade Federal Fluminense, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Conveniada UNIMED


Contato: Rua Cel. Joaquim Costa,215 Telefone: (35) 3551-0414

Guaxupé - MG

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