A estilista Ediléia Oliveira realmente não para de criar e recriar. Ela foi uma das pioneiras na criação e confecção de máscaras de proteção personalizadas na região. Antenada no mercado global da moda, buscou inspiração na Itália. “A capa da Revista Vogue trouxe uma foto de um casal beijando com máscaras. Nesse momento tive a certeza que a tendência veio para ficar, sobretudo, porque traz a proteção tão necessária nos dias atuais”, explicou.
Um dos objetivos da estilistas era justamente fugir do desenho e do material utilizado nas máscaras tradicionais, que na opinião dela, assustam. “Busquei informações, sobretudo nas publicações do Ministério da Saúde para que, além da estética, o produto realmente proteja os usuários. Muitos amigos ligados no setor da Saúde também me ajudaram a compor os primeiros projetos. Optei pelo tecido 100% algodão, tricoline, sempre em duplicidade, e com viés macio, para não machucar as orelhas. Também desenhei modelos que cobrem bem o nariz e o queixo e também que fosse um acessório que não trouxesse desconforto na hora de falar ou respirar”, explicou.
Assim, ela produziu a primeira máscara que considera “super fashion”. Era para uso próprio e seria estreada no Minas Trend, maior evento de moda de Minas Gerais, que foi cancelado devido ao coronavírus. “A máscara é um item de proteção mas também de moda. Então tem que ser fashion e chic”, pontuou.
Nas fases de produção a estilista percebeu que os elásticos eram muito rígidos e machucavam as orelhas, o que dificultava o uso. Desta forma, ela passou a produzir o próprio elástico, mais macio, e com regulagem de largura. Com isso, o usuário ajusta a máscara da forma mais confortável possível. “Tive clientes que comprara muitas máscaras e não se adaptaram. Com as que produzo, o feedback foi muito positivo e muitos disseram que até se esquecem que estão usando”, disse.
Ediléia explica que sua aposta é mesmo no mercado de moda, com um produto de qualidade e totalmente personalizado. “As primeiras máscaras produzidas eu presenteei meus clientes que logo voltaram para encomendar para toda a família. Desta forma, a produção disparou e já produzimos centenas de máscaras para todo o Brasil. Foi uma aposta que deu certo”.
Os modelos são exclusivos e levam a assinatura da estilista. Em se tratando de cores, as mais vendidas são as pretas, os tons de bege e as brancas. Além disso, as “estampas “divertidas” têm ótima saída, bem como as de animais como cachorrinhos e gatinhos. Também fiz máscaras transparentes para os profissionais da saúde atenderem melhor seus clientes, o que também foi um sucesso”, finalizou Ediléia.
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