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ENTREVISTA: Miriam dos Reis: a jornalista guaxupeana que irradia luz

Por Rosângela Felippe, jornalista



Aos 65 anos, atualmente residindo em Mogi-Mirim, Miriam dos Reis atribui sua vida ao caminho da espiritualidade. Fervorosa, hoje a guaxupeana dedica-se ao auxílio dos que sofrem proporcionando-lhes paz e força por meio de orações e mensagens cristãs.


Ficou conhecida por toda a cidade pelo seu trabalho na padaria São Judas onde a todos atendia com simpatia e sempre solícita. Manteve, por muitos anos, o legado deixado pelo pai, Sebastião José dos Reis, o Tião Padeiro. Assim como ele, Miriam distribuiu alegria, cordialidade e otimismo.


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Como jornalista, atuou ativamente em jornais da cidade e na Rádio Clube como locutora, comentarista e crítica. Da mesma forma, dominou o microfone da Rádio Nova Guaranésia transmitindo sua palavra forte, criando programas de sucesso e ocupando o cargo de direção na emissora.


Mesmo não residindo há anos em Guaxupé, Miriam dos Reis não se afastou dos amigos da cidade e sempre que possível procura rever a todos. Orgulha-se de sua família e valoriza a educação recebida pelos pais (Sr. Sebastião de Dona Llidia), juntamente com as irmãs Maria Aparecida e Janete.

Sua história de vida envolve fases marcantes. Nesta entrevista, ela declara seus sentimentos, sua saudade, suas experiências mais sofridas, suas vitórias e seus maiores aprendizados.


Minha amiga desde a infância, Miriam causou-me profunda emoção com suas recordações as quais, em muitas delas, fiz parte da história. Miriam e eu sempre nutrimos muito respeito uma pela outra. Gratidão a Deus por poder entrevistar esse grande ser humano.



Tião Padeiro, pai de Miriam dos Reis

O QUE É SER GUAXUPEANA?

Antes de tudo, ser guaxupeana é ser abençoada por ser mineira, uai. Sinto muita gratidão por ter nascido nesta cidade tão hospitaleira. É um sentimento de felicidade plena.


SENDO VOCÊ UMA DAS GUAXUPEANAS MAIS QUERIDAS E CARISMÁTICAS DA CIDADE, POR QUAL RAZÃO PRECISOU SE AUSENTAR DA TERRA MÃE?

Foi muito triste e doloroso ter que deixar a cidade de Guaxupé após o fechamento da nossa Padaria São Judas. Sofri muito. Sem deixar de dizer que, em cidade pequena, há aqueles que falam muito e acabam destruindo o emocional das pessoas de um momento para o outro. Porém, sei que tudo passa e reconheço que minha família, que é unida e maravilhosa, fez uma história linda em Guaxupé. Sim, é impossível falar da história da cidade sem mencionar a existência da Padaria São Judas. É importante citar que, hoje eu estou refeita e superei todas as tristezas sofridas no passado, graças a Deus.

FALE SOBRE SUAS MELHORES LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA.

Sempre fui uma criança livre e feliz. Amava as brincadeiras, entre elas, andar de patinete, jogar bola, apostar corridas em carrinho de rolimã. Vivi intensamente cada momento a minha infância. Mas o que eu mais gostava era ir diariamente à estação ferroviária para ver a chegada e a partida dos trens. Ficava horas sentada no banco da plataforma aguardando o chefe da estação me chamar para acompanhá-lo no momento em que recolhia os vagões e a locomotiva. E, para isso, era preciso conduzir o trem até o final da linha e trocar de trilho a fim de conduzi-lo até o local onde ficava resguardado. Foram anos participando desta ação que sempre me fascinava. Tanto que, tornei-me amiga de todos os que trabalhavam na Mogiana. Foi, de fato, um tempo muito bom. Na verdade, eu quase não saía das ruas. Penso que, comparando à vida das crianças de hoje, tive uma infância divina e maravilhosa. Porém, apanhava muito também porque era muito moleca e briguenta. Mas foi uma época muito bem vivida.


SUA FAMÍLIA FOI CONSTITUÍDA POR PESSOAS DE CARÁTER EXEMPLAR E MUITO LUTADORAS. DESCREVA COMO FOI SUA VIDA COM OS ENTES QUERIDOS.

Meus pais me ensinaram muito. Aliás, foi com eles que aprendi tudo de bom na vida, principalmente reconhecer o valor do amor, de uma boa amizade, do trabalho, do respeito ao próximo, das virtudes de cada um. Tião Padeiro e Dona Lidia formavam um casal muito simples. Eram humildes e trabalhadores. Souberam escrever uma linda história de vida com muitos esforços e amizades sinceras. Só me resta ser muito grata a Deus por ter sido filha de um padeiro e de uma dona de casa que foram pessoas totalmente voltadas ao bem. Devo, portanto, a eles, a pessoa a qual me tornei.


QUANDO AS PESSOAS RELEMBRAM A PADARIA SÃO JUDAS, QUAL O MAIOR SENTIMENTO QUE LHE TOCA O CORAÇÃO?

O primeiros sentimento que me toca o coração quando alguém relembra da padaria é a gratidão pelas amizades que fiz naquele estabelecimento. É impossível não falar ou ouvir sobre a São Judas sem que fluam grandes emoções. São milhares de histórias que vivi atrás do balcão. Quantas famílias guaxupeanas nos prestigiaram sendo nossos fregueses e se tornando nossos verdadeiros amigos. Hoje, quando caminho pelas ruas da cidade, sou abordada com muito amor e sinto muita saudade do passado. Há muita luz envolvida que foi gerada por meio dos pães. Então, o que mais fala alto é a felicidade de saber o quanto fomos queridos.



ALÉM DELE COMO PAI, COMO VOCÊ DESCREVE O SAUDOSO TIÃO PADEIRO?

Ah, falar do Tião Padeiro é contar uma história de vida de um tempo muito bom. Você, Rosângela, assim como seu pai, foram muito importantes para nós. Meu pai nutria uma forte amizade por sua família. E falando sobre isso agora, lembrei-me de uma passagem muito interessante. Às vezes, meu pai e eu íamos até à sua casa. Só que, Tião Padeiro estava sempre todo cheio de farinha e seu pai nunca o desprezou. Dr. Espir, um homem elegante, nunca se importou que meu pai usasse chinelos de borracha, que estivesse com as mãos e as calças pretas sujas de farinha. Com toda aquela meiguice, seu pai nos recebia e conversávamos por longo tempo. Essa lembrança me deixa muito feliz.

Meu pai não teve tudo, mas tinha sabedoria e um amor incondicional por todos. Deus deu a ele mãos abençoadas e com elas multiplicou o seu talento. Em cada crise que enfrentávamos, ele criava um meio para superar as dificuldades do momento. Ele nunca perdia as esperanças em dias melhores. Sempre dizia que: “se hoje as coisas não ficaram como eu esperei, é porque amanhã ficarão bem mais satisfatórias”.

Tião Padeiro foi um homem que trabalhou muito, mas também sabia se divertir. Enfrentava a vida sempre sorrindo. Ficou conhecido por todos na cidade pelo seu jeito alegre de ser e se tornou amado pelo enorme coração que carregava no peito. O maior orgulho que sinto dele é saber o quanto ajudou pessoas sem olhar a quem. Sim, além da saudade, quanto orgulho tenho do meu pai.


AMIGOS DE GUAXUPÉ. O QUE VOCÊ DIRIA A ELES CASO PUDESSE ABRAÇAR UM A UM?

Amigos de Guaxupé. Sempre fui cercada por muitos. Porém, não quero ser ingrata a ninguém. Quero ser grata a todos aqueles que entraram em minha vida, tanto para me ajudar quanto para me atrapalhar. Então, o que eu diria a cada um é: “muito obrigada!”.

Essa minha gratidão vem do fundo da minha alma e do meu coração. Gostaria, também, de dizer a cada um deles: “que delícia é a sua amizade por mim. Você é um anjo em um corpo humano que cruzou o meu caminho e me ajudou a ser o que sou hoje. Minhas palavras a você se transformam em orações por todo carinho que me proporciona. E é com alegria que lhe devolvo todo esse carinho”.

Caso eu possa escrever sobre cada um de meus amigos, certamente daria um livro porque são histórias lindas para contar. E amigos são tesouros que guardo no fundo do coração. Portanto, cada qual que passou pela minha vida e se tornou meu amigo, com certeza tem a minha gratidão.


COMO FOI RECOMEÇAR A VIDA E FAZER NOVOS AMIGOS EM OUTRA CIDADE, SENDO VOCÊ TÃO APAIXONADA PELA TERRA NATAL?

Sem dúvida alguma, sair de Guaxupé foi doloroso demais para mim. Porém, Deus quis que eu conhecesse o outro lado da moeda. Tive que aprender a viver fora de um balcão. Aprendi a fazer novas amizade e seguir um novo caminho. Foi assim que me interessei em me tornar um ser humano melhor. Foi com as dores que aprendi a ver o lindo nascer do sol sem correria. Foi com as dores que eu cresci e amadureci. Foi assim que de fato reconheci que todos nós somos iguais e estamos no mundo para sermos felizes. Fiz vários exercícios com um método chamado ‘Renascimento’ para me tornar esse ser que hoje sou. Assim virei a chave para o aprimoramento da minha espiritualidade. E hoje, estou em andamento com um novo projeto no Whatsapp chamado ‘Florescer’, uma alusão à flor a ao ser. Envio mensagens diárias e pretendo expandir a ação para o Instagram. Para isso estou me aperfeiçoando na tecnologia das redes sociais.

Acredito que, quando adquirimos algum grau de conhecimento e sabedoria e nos sentimos motivados a compartilhar com outras pessoas, temos que usar os recursos que temos sem desperdiçar oportunidades. Não me considero uma monja, mas toda iluminação que puder alcançar, não quero guardar somente para mim e levar comigo sem distribuir o que aprendi a quem quiser absorver o que transmito. Tanto que, deixo aqui o convite a todos os que quiserem me acompanhar neste grupo do whatsapp.


VOCÊ PRESERVA LEMBRANÇAS DE CARNAVAIS PASSADOS NA CIDADE. RELATE EPISÓDIOS DAQUELES TEMPOS OS QUAIS VOCÊ CONSIDERA TÃO RELEVANTES PARA A HISTÓRIA DE GUAXUPÉ.

Costumo dizer que Guaxupé ensinou toda a redondeza a como fazer um bom carnaval. Porém, com a falta de apoio, tudo foi esfriando demais e perdendo o seu glamour. Digo, sem modéstia, que nossa geração viveu o apogeu dessa alegria. Recebíamos turistas, parentes e amigos que visitavam a cidade para viver nosso carnaval brilhante. A cidade ficava, de fato, lotada. Era uma alegria para os comerciantes. E assim foi durante anos.

Lembro-me que minha família e eu preparávamos o ano todo para receber as pessoas durante o carnaval. O interessante era que, como recebíamos muitos foliões, a padaria ficava repleta de mulheres e homens muito bonitos. Com isso, do nosso estabelecimento saíram vários casamentos na cidade.

Havia na época muito respeito entre os presidentes das escolas de samba, os diretores dos clubes. Prevalecia a amizade entre todos.

Recordo-me com saudade que, assim que desfilava a última escola de samba, já começávamos a ouvir o som das marchinhas vindo dos clubes onde as fantasias, os blocos e as alegorias eram de encher os olhos tamanha beleza e bom gosto.

Infelizmente, com a mudança de administração, percebi que a cidade começou a se dividir. E, também, houve o fato de os bailes darem mais ênfase a um ritmo oriundo da Bahia e não às marchinhas tradicionais - as quais estávamos acostumados a brincar nos salões. Com isso, as pessoas começaram a se desmotivar e os bailes perderam muito da sua energia. As pessoas passaram a preferir ficar mais nas ruas do que nos clubes. Acredito que Guaxupé perdeu muito por não ter buscado meios para salvar o nosso carnaval. E, com isso, alguns municípios no entorno extraíram nossas antigas estratégias de estruturar nossas festas e levaram nosso título de melhor carnaval do interior de Minas Gerais. Ainda hoje, Guaxupé continua acolhendo muitos foliões. Os hotéis ficam lotados. Porém, os turistas se divertem nas cidades vizinhas. Essa, para mim, tornou-se uma realidade muito triste. Guaxupé precisa recuperar seu velho título. Porém, para isso, é preciso que surja alguém que realmente ame carnaval e tenha disposição para lutar por essa conquista.


COMO JORNALISTA, QUAL A SUA VISÃO DA IMPRENSA GUAXUPEANA NO MOMENTO?

É com muita tristeza que vejo meus colegas jornalistas passarem pelo descaso de uma imprensa livre. Há muitas perseguições contra donos de jornais e também uma concorrência desleal por parte de muitos que não respeitam e ética profissional. Não é fácil para os veículos de comunicação sobreviverem sem colaboradores e patrocinadores. E fazer jornal é muito dispendioso. Já trabalhei em jornais e sei como é a realidade. E hoje, parece que todo mundo quer fazer jornalismo pelos celulares. Muitos são astutos e desleais. A competição antigamente era respeitosa e saudável. Hoje, ela chega a ser desumana. Há muita politicagem barata. Eu sempre fui muito briguenta. Isso porque, nunca admiti os falsos moralistas calcados em mentiras querendo mandar nos jornais. Tenho muita gratidão por ter vivido o melhor de Guaxupé em minha profissão. No jornal Correio do Sudoeste tive o prazer de trabalhar com o Eloadir. No Jornal da Região, com a Paulina Zampar e o Deuselino Ramos. Na Folha do Povo com Paulo Molin e Silvinha de Sá - ambos me ajudaram muito, deram-me oportunidades e me aceitavam da maneira como eu sou. Hoje, valorizo os filhos de todos eles por fazerem o possível para manter um bom jornalismo na cidade.


O MICROFONE E VOCÊ SÃO MUITO FAMILIARIZADOS. FACILIDADE PARA FALAR E SE EXPRESSAR É UM DOM INERENTE À SUA NATUREZA. VOCÊ JÁ COGITOU A IDEIA DE MONTAR UMA EMISSORA QUE ABRANJA GUAXUPÉ E REGIÃO COM A QUAL PUDESSE JOGAR NAS ONDAS DO RÁDIO TUDO O QUE VOCÊ PENSA, ANALISA E GOSTARIA DE TRANSMITIR AO GRANDE PÚBLICO?

Falar ao microfone, Rosângela, você sabe como é fascinante, pois, já viveu isso durante muitos anos, inclusive pela Rádio Bandeirantes AM ao lado de grandes radialistas. A verdade é que, quando pegamos o microfone pela primeira vez, nunca mais queremos largá-lo, não é mesmo? Comecei a amar o rádio graças ao Nabih Zaiat e ao Kaled Cury. Amava ouvir a Rádio Clube, sobretudo um programa que era conhecido como ‘Som de Verão’. Participava como ouvinte e patrocinadora. Ficava ligada direta na emissora. E foi a Rádio Clube que me deu a primeira oportunidade como locutora de notícias após eu me formar em jornalismo. Também, na Rádio Nova Guaranésia, tive a chance de participar de um programa líder de audiência apresentado por Ney Accula que permanecia várias horas no ar apresentando diversos estilos musicais. Além das músicas, havia espaço no programa para notícias. Ney foi para mim um grande mestre. Após o vencimento do contrato do Ney Accula, ele deixou a emissora, talvez, por motivos políticos. Porém, a dona da emissora, Dona Cristina Ribeiro do Valle, convidou-me para ser diretora. Foi uma grande surpresa para mim. O próprio Ney me incentivou dizendo: “Vá, pois chegou a sua hora”. Outro anjo da guarda que me ajudou a enxergar o caminho das pedras em rádio foi Ivan Mancini que, graças às suas orientações, consegui, em seis meses, passar a emissora que até então contava com 50 watts de potência para 1.000 watts. Assim, juntamente com Dona Cristina, criei um novo programa que deu bons resultados uma vez que, dava oportunidade ao povo de se expressar. Ouvíamos o outro lado da moeda, também. Com isso, convidei profissionais que não estavam sendo bem aproveitados em Guaxupé a participarem da Rádio Nova Guaranésia. Assim, juntamente com o Binha, apresentamos um programa sobre esportes. Porém, como tudo se transformava em política, acabei me afastando, uma vez que, sempre me posicionei de forma muito sincera na hora de opinar. E tudo ficou na saudade. Hoje, a maioria dos locutores da cidade, passaram primeiramente pela Nova Guaranésia durante a minha gestão. Lamentavelmente, hoje parece que as pessoas não opinam mais. A maioria agride ao invés de colocar ideias em pauta. Por essa razão, prefiro utilizar o Whatsapp para expor meus pensamentos e me comunicar com as pessoas que gostam de me ouvir.


O QUE A MIRIAM DE HOJE DIRIA A MIRIAM DO PASSADO?

Eu diria: “Tenha mais paciência. Tenha melhor jogo de cintura”. Bem que meus amigos me aconselhavam a ser menos impulsiva, mas eu tinha o ‘narizinho’ meio levantado. Eu me achava a ‘tal’ e era bem ‘metidinha’. Claro que eu era mais jovem e hoje, amadurecida, tenho um grau maior de compreensão. Mesmo assim, continuo dando as minhas opiniões de forma franca. Por exemplo, se vejo alguém procedendo fora de bons princípios, eu critico mesmo, doa a quem doer. Só que com isso, muitas vezes sou colocada de lado, principalmente por eu ser contra corrupção, não importando em qual partido político ela ocorra. Meu objetivo é combater esse mal. E, atualmente, falar a verdade provoca um tumulto danado e as pessoas ‘caem matando em cima de quem é sincero’.


DE ACORDO COM A SUA VISÃO, O QUE CADA UM DE NÓS PODERIA REALIZAR PARA QUE O MUNDO SE TORNE UM LUGAR MELHOR?

Deveria haver menos ganância e mais ternura, compreensão e compaixão ao próximo. As pessoas falam muito em religião, mas assumem muito pouco as boas atitudes e quase não praticam o que pregam. Há necessidade de muita ajuda sem tanto interesse próprio. A politicagem está tomando conta de tudo juntamente com a mentira e falsos messias espalhados por todos os cantos. Penso que devemos ser humanos, ajudar sempre com muito amor de forma sincera e verdadeira. Hoje, o que carrego dentro de mim é essa convicção mais fortalecida com o tempo e com o meu melhor conhecimento sobre a vida. Algo que me deixa muito feliz é quando estou em Guaxupé e alguém se aproxima dizendo o quanto meu pai e eu a ajudamos no passado. Muitas vezes, nem me lembro da história e tampouco da pessoa. São revelações que recebo com carinho e não com vaidade. Meu propósito é continuar ajudando o próximo com amor. Essa é a linha da minha vida.


VOCÊ É DOTADA DE UMA FÉ INABALÁVEL. POR MEIO DA MEDICINA E DAS ORAÇÕES, VOCÊ SUPEROU UM CANCÊR E HOJE ESTÁ COM A SAÚDE EM PERFEITAS CONDIÇÕES. COMO VOCÊ SE ENCONTRA, OUVE E CONVERSA COM DEUS NOS SEUS MOMENTOS DE MEDITAÇÃO?

Sim. Minha fé é mesmo inabalável. Acredito em um Ser supremo, o Deus que me colocou neste mundo para que eu possa cumprir uma missão. Meu portal ainda não se fechou. Ainda há muitas coisas maravilhosas que devo realizar. Penso até que esteja apenas no início desta missão. Recebi o milagre da cura de um câncer e transmito esse fato a todos que buscam ou que já tenham encontrado a fé. Digo que se acreditam mesmo que tudo é possível, então que confiem firmemente em seu Criador. Hoje, considero-me uma pessoa espiritualizada. Não aprecio que minha fé seja referida como religião. Gosto de ser vista como filha da luz e mensageira dos ensinamentos de Jesus. Converso diariamente com meus guardiões, anjos da guarda, com Nossa Senhora, Santa Bárbara, entre outros. Nunca me esqueço de me dirigir a Jesus e ao Criador. Por meio das minhas orações, ouço as mensagens desses seres iluminados. Permito que o canal na minha intuição se abra para que eu possa escrever as mensagens que irei transmitir aos que me procuram. Com esta ação, sinto-me preparada para ajudar o próximo. Mas, só posso ajudar a quem realmente quer ser auxiliado. Pois, há pessoas que não aceitam.

Recebo com carinho todos os que querem conversar comigo. Com isso, todos os dias aprendo alguma coisa a mais para a minha evolução. Assim, vou trilhando meu caminho o qual considero sagrado, pois, procuro incorporar as lições de Jesus nesta trajetória.

Considero-me muito feliz. Sinto que tenho sido muito iluminada. Diariamente, sem falta, das 18 às 19 horas, eu me recolho em orações e me fortaleço recebendo boas energias do universo. E são essas energias que procuro emanar às pessoas que procuram por mim, aos meus amigos e a todos a quem amo. Estou maravilhada por ter encontrado este caminho tão iluminado.


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