Dra. Natássia Pizani
Primeira atitude: disciplina! Um ponto muito importante a ser compreendido é que se trata de condição crônica, ou seja, requer cuidado constante. Costumo dizer que, da mesma forma que diabetes e hipertensão demandam tratamento contínuo para que sejam mantidas sob controle, assim é o melasma.
Não existe creme, laser ou outro procedimento que elimine definitivamente as manchas e que o paciente nunca mais precise tratar da pele. Pelo contrário, os tratamentos - tanto de uso domiciliar como procedimentos de consultório - podem alcançar respostas excelentes, mas mesmo que as manchas estejam imperceptíveis, é necessário fazer tratamentos de manutenção.
O protetor solar é uma peça chave no tratamento. Deve fazer parte de todas as rotinas de cuidado. No caso do melasma, é importante que seja um filtro solar com base, salvo impedimento. Não por uma questão de camuflagem da mancha, mas pelo fato de o pigmento do filtro funcionar como um escudo a mais contra os raios ultravioleta
Resumindo: não há cura, mas existe controle. É crônico e necessita de tratamento constante
Compreender esses pontos, faz com que o paciente entenda o caráter recidivante da doença, evita frustrações quanto à evolução do melasma e otimiza o resultado do tratamento.
Lembrando que deve ser encarado com o rigor de qualquer doença crônica. Existem protocolos de tratamento bem estabelecidos conforme o tipo de pele e o grau de acometimento. O tratamento deve ser individualizado. O dermatologista determinará o mais adequado para sua pele.
A AUTORA é médica, formada pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em Dermatologia pela Universidade Federal Fluminense, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Conveniada UNIMED
Contato: Rua Cel. Joaquim Costa,215 Telefone: (35) 3551-0414
Guaxupé - MG
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