DERMATOLOGIA: melasma, como lidar?
- Da Redação
- 10 de mar. de 2021
- 1 min de leitura

Primeira coisa: disciplina! Um ponto muito importante a ser compreendido é que se trata de condição crônica, ou seja, requer cuidado constante. Costumo dizer que, da mesma forma que diabetes e hipertensão demandam tratamento continuo para que sejam mantidas sob controle, assim é o melasma.
Não existe creme, laser ou outro procedimento que elimine definitivamente as manchas e que o paciente nunca mais precise tratar da pele. Pelo contrário, os tratamentos tanto de uso domiciliar como procedimentos de consultório podem alcançar respostas excelentes, mas mesmo que as manchas estejam imperceptíveis, é necessário fazer tratamentos de manutenção.
O protetor solar é uma peça chave no tratamento. Deve fazer parte de todas as rotinas de cuidado. No caso do melasma, é importante que seja um filtro solar com base, salvo impedimento. Não por uma questão de camuflagem da mancha, mas pelo fato de o pigmento do filtro funcionar como um escudo a mais contra os raios ultravioleta.
Resumindo:
· Não há cura, mas existe controle
· É crônico: necessitará tratamento constante
Compreender esses pontos, faz com que o paciente entenda o caráter recidivante da doença, evita frustrações quanto à evolução do melasma e otimiza o resultado do tratamento.
Lembrando que, deve ser encarado com o rigor de qualquer doença crônica. Existem protocolos de tratamento bem estabelecidos conforme o tipo de pele e o grau de acometimento. O tratamento deve ser individualizado. O dermatologista determinará o mais adequado para sua pele.
DRA. NATÁSSIA PIZANI
Médica formada pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em Dermatologia pela Universidade Federal Fluminense, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Conveniada UNIMED
Contato: Rua Cel. Joaquim Costa,215 Telefone: (35) 3551-0414
Guaxupé - MG
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