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Vacinação por idade acelera imunização contra a covid-19 em Minas

Secretário de Saúde estima que todo mineiro acima de 18 anos receba pelo menos a primeira dose entre outubro e dezembro


Com o intuito de acelerar a imunização em todo o estado, 70% das vacinas contra a covid-19 recebidas por Minas Gerais serão destinadas para aplicações por idade, enquanto 30% servirão aos grupos prioritários. As novas determinações foram anunciadas pelo secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa na Cidade Administrativa, nesta terça-feira (8/6). A mudança será válida após o término da vacinação dos trabalhadores da educação, conforme as orientações do Ministério da Saúde, e faz parte da meta de vacinar todos os mineiros maiores de 18 anos até dezembro deste ano.


Atualmente, cada remessa de vacina contra a covid-19 é enviada pelo governo federal com as indicações dos respectivos grupos prioritários a serem contemplados, de acordo com a ordem estabelecida pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Após a vacinação de todos os trabalhadores da educação (nível básico e superior), essa regra sofrerá alterações, conforme as orientações do Ministério da Saúde.


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“As vacinas serão distribuídas da seguinte forma: 70% destinadas a grupos por idade, em ordem decrescente, e 30% para demais grupos prioritários dentro do PNI. Isso é para acelerar a vacinação. A gente sabe que a comprovação de doenças e outras situações é demorada, dificulta a agilidade da vacinação. Por idade, basta apresentar o RG e o comprovante de endereço. A gente precisa vacinar o grupo prioritário, mas temos que ganhar em quantidade de pessoas vacinadas também. E a vacinação por idade nos dá isso”, disse o secretário.


Até o momento, mais de 7 milhões de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas em Minas Gerais, sendo que 5.193.899 de mineiros receberam a primeira dose e 2.462.245 foram imunizados com a segunda dose, segundo dados do Painel Vacinômetro da SES-MG desta terça-feira (8/6). A previsão é a de que Minas Gerais receba cerca de 4 milhões de doses de vacinas neste mês para dar sequência à imunização, incluindo a primeira remessa dos imunizantes da Jansen, do grupo Johnson & Johnson — que necessita de apenas uma aplicação e possui capacidade de imunização em um prazo de apenas 15 dias.


Caso o cronograma do Ministério da Saúde relativo à entrega de vacinas seja cumprido, a expectativa do Governo de Minas é que todos os mineiros maiores de 18 anos — o que totaliza um público de 17 milhões de pessoas — recebam pelo menos a primeira dose da vacina contra a covid-19 entre outubro e dezembro de 2021. “Em relação à vacinação, que é a única solução para a pandemia, a expectativa é que de outubro a dezembro todo mineiro tenha recebido a primeira dose, obviamente se o calendário do Ministério da Saúde for cumprido”, explicou o secretário.


Além disso, caso o ritmo de vacinação se mantenha no atual patamar, há a expectativa de que sejam ampliadas as idades contempladas com a imunização, atingindo as pessoas com 50 anos até o fim de junho. “Se continuar nessa aceleração, conseguiremos ampliar, sim. Lembrando que quanto mais baixa a idade, maior o número de pessoas também. Mas até o fim deste mês, acreditamos que a vacinação da faixa de 50 anos seja uma realidade no estado”, disse o secretário.


Saúde Digital


Para auxiliar na aceleração da vacinação, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) também começou a disponibilizar a função de agendamento da vacinação para as prefeituras e cidadãos. Através de um cadastro no aplicativo Saúde Digital MG, inserindo dados como idade, sexo, grupo prioritário elencado para vacinação, endereço e CPF, os mineiros receberão uma data para vacinar, além de acompanhar o ritmo de aplicação dos imunizantes no estado. As prefeituras ficam responsáveis por realizar os cadastros dos pontos de vacinação, com dias e horários de funcionamento, bem como inserir os dados de profissionais de saúde capacitados para aplicação das doses.


Todos os dados são compartilhados em tempo real com o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) do Ministério da Saúde. “A ideia é acabar com as filas e fazer com que a informação chegue de forma imediata ao governo federal, com o dado compilado do número de vacinados, fabricante da vacina, tudo certinho. Isso dá agilidade ao processo e faz com que consigamos vacinar um maior número de pessoas em menor espaço de tempo”, completou Baccherett

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