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TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE EXAMES PARA O NOVO CORONAVÍRUS

Os especialistas Tiago Donizetti e César Camillo, do Laboratório BIOMED, esclarecem dúvidas sobre os diversos tipos de exames que diagnosticam o Novo Coronavírus

A Pandemia do novo Coronavírus, que se estende há mais de 1 ano, trouxe a necessidade iminente do desenvolvimento de novos exames mais rápidos e confiáveis. Atualmente, há diversos tipos no mercado, cada um com sua especificidade e lapso temporal para que o resultado seja extremamente Confiável,

O Laboratório de Análises Clínicas Biomed, um dos mais renomados em toda a região, disponibiliza grande parte dos exames de diagnóstico de COVID-19.


A frente dos trabalhos estão o biólogo Dr. Tiago Donizetti da Silva, Especialista em Patologia Clínica pela UNIFESP-EPM, Mestre em Ciência Aplicadas a Saúde – UNIFESP-EPM, Doutor em Medicina Translacional -UNIFESP-EPM e também Diretor Administrativo do Laboratório de Análises Clínicas BIOMED, ao lado do bioquímico Dr. Carlos César Camill, que é Mestre em Ciência Aplicadas a Saúde – UNIFESP-EPM. Acompanhe a entrevista e tire suas dúvidas.


Como a biologia define o novo coronavírus e suas variantes?

Os Coronavírus (CoVs) são um grupo de vírus pertencentes a ordem Nidovirales. Inclui as famílias Arteriviridae, Coronaviridae, Mesoviridae e Roniviridae que são uma família altamente diversa de vírus que possuem um material genômico de RNA fita simples de sentido positivo com envelope, servindo diretamente para síntese proteica fazendo que ocorra uma maior velocidade na geração de novas cópias do vírus na célula infectada. Eles são envolvidos por uma capa de gordura e proteína, e seu tamanho é de aproximadamente cem nanômetros. Há as presenças de várias proteínas em sua superfície, dentre elas, a chamada Proteína Spike - ou Proteína S. Trata-se de uma espícula glicoproteica que se liga fortemente à enzima ECA2 presente em nossas células, o que torna sua infecção mais fácil. É essa proteína característica que faz com que os coronavírus sejam nomeados assim: sua conformação ao redor dos vírus lembra ligeiramente uma coroa. Eles infectam humanos, outros mamíferos e espécies aviárias, incluindo gado e animais domésticos. Assim, não é um desafio somente para a saúde pública, mas também uma preocupação veterinária e econômica. Infecções por coronavírus resultam, principalmente, em doenças respiratórias e entéricas


Quais os tipos de exames disponíveis para diagnosticar o contágio?

Podemos dividir de forma didática os testes em dois grandes grupos:

- Testes de detecção direta do material genético do vírus ou seus metabólitos

- Testes para a avaliação da resposta imune (IgA, IgM, IgG e anticorpos totais), anticorpos neutralizantes e avaliação da resposta celular.


Explique como cada teste atua, a forma de execução e o período ideal para ser feito.

Nos testes de detecção direta dos vírus o principal objetivo é a detecção do SARS-CoV-2 na amostra testada. De maneira geral são realizadas nas secreções de vias respiratórias com o auxílio de um SWAB, ou seja, um cotonete que introduzimos na narina paralelamente ao palato. As principais técnicas são:



Os especialistas Tiago Donizetti e César Camillo, do Laboratório BIOMED


- RT-PCR – técnica molecular que, após a extração do material genético da amostra, se utiliza de iniciadores específicos que irão se ligar e amplificar o material genético do vírus em uma reação “in vitro”, mediada pela enzima polimerase. É considerada a técnica “padrão ouro” na detecção do vírus, pois apresenta os melhores valores de sensibilidade e especificidade. É indicada a partir do primeiro dia de sintomas e em média persiste positiva por 14 a 21 dias. A amostra de escolha é a secreção de naso e orofaringe (nariz e garganta) podendo ser realizada também em outras amostras.


- Detecção do antígeno viral – esta técnica se tornou popular e bastante utilizada em função da facilidade de execução e por disponibilizar o resultado em poucos minutos. A pesquisa do antígeno viral pode ser realizada por duas técnicas diferentes, sendo elas: imunocromatografia e ensaios fluorescentes.

O primeiro trata-se de um método de leitura visual realizado pelo profissional no momento do teste. Já o ensaio fluorescente se utiliza da leitura automatizada em equipamentos específicos diminuindo assim a chance de erros na interpretação do resultado e aumento da sua sensibilidade quando comparado aos ensaios Imunocromatográficos. Possui sensibilidade menor quando comparado ao RT-PCR, mas especificidade próxima de 100%. É indicada a partir do terceiro dia de sintomas podendo ser feito até o sétimo dia de sintomas. A amostra de escolha é a secreção de nasofaringe, podendo ser realizado também em saliva, porém com menor sensibilidade.


- LAMP/NEAR – similar a técnica de RT-PCR, no entanto utiliza amplificação isotérmica do material genético. Esta técnica pode utilizar amostra de saliva e tem uma boa especificidade, no entanto a sensibilidade é menor quando comparada ao RT-PCR.


– NGS – a técnica de sequenciamento genético do vírus tem sensibilidade e especificidades semelhantes ao RT-PCR. No entanto, o ensaio é bem mais demorado e os sequenciadores são equipamentos mais robustos e caros, sendo esta técnica mais utilizada na detecção de novas variantes e estudos sobre a evolução do vírus.


Os testes para avaliação da resposta imune não identificam a presença do vírus. Eles são importantes ferramentas para entender a dimensão da circulação do vírus, bem como identificação de indivíduos imunes e são realizados através de em amostras de sangue.

As principais técnicas são:


- Imunocromatográficos (IgM e IgG) – Conhecidos como “testes rápidos” tiveram um papel importante no início da pandemia em função da dificuldade inicial de disponibilidade de testes. São ensaios com baixa sensibilidade e especificidade quando comparado com as sorologias tradicionais, sendo hoje utilizados principalmente, em regiões com dificuldade de acesso à laboratórios clínicos. São indicadas no diagnóstico tardio (a partir de 25 dias do início da infecção).

- ELISA e derivados (Quimioluminescência, eletroquimioluminescência) (IgA, IgM, IgG e anticorpos totais) - são reações baseadas na interação antígeno-anticorpo. Utilizam regiões específicas do vírus (epítopos), sendo as principais: Proteína Nucleocapsídeo (N), Proteína Spike – Espícula (S1) e anti-RBD (pós vacinais). Estes ensaios são realizados em equipamentos automatizados, apresentando altos níveis de sensibilidade e especificidade, sendo indicados a partir de 10 dias do início dos sintomas.


- Testes para a avaliação da neutralização de anticorpos – têm como principal característica avaliar a resposta protetora de anticorpos após infecção natural, sendo também indicado como avaliação de eficácia da resposta vacinal (estudos em fase inicial). Nem todo anticorpo da classe IgG tem como função a neutralização do vírus, este ensaio mede exatamente o percentual destes anticorpos com esta característica sendo o resultado expresso em porcentagem.


Com quais sintomas a pessoa deve procurar um médico para a prescrição do exame?

Os principais sintomas que devem chamar a atenção para uma possível infecção pelo Sars-Cov-2 são: febre, tosse seca e cansaço, dores no corpo, congestão nasal, dor de cabeça, dor de garganta, conjuntivite, diarreia, perda de paladar ou olfato e erupção cutânea na pele.


É possível fazer um exame COVID19 sem prescrição médica?

O exame para COVID-19 deve ser feito preferencialmente por solicitação médica, que vai levar em conta a história e o tempo de evolução da doença para indicar qual o exame melhor indicado. Os profissionais dos laboratórios clínicos também podem auxiliar na escolha do melhor teste a ser realizado em função de seu conhecimento técnico dos diferentes testes disponíveis bem como o momento ideal de se realizar cada teste.


Fale-nos dos resultados: falso negativo e falso-positivo.

Para cada técnica apresentada existem determinadas limitações. A coleta, transporte e armazenamento da amostra são cruciais para um bom desempenho do teste. Por isso, deve ser realizado por profissional treinado. Os resultados “falso negativo” são ocasionados, principalmente, pela realização do teste errado no momento errado. Para cada período da infecção um tipo diferente de teste é indicado devendo ser respeitado a característica de cada um. A sensibilidade e especificidade dos testes variam de acordo com a amostra, métodos e fabricantes, por esse motivo encontramos divergências entre determinados resultados.


Os testes também evoluíram? Desde o início da pandemia houve uma grande evolução nos testes para diagnóstico e acompanhamento da infecção pelo SARS-CoV-2. Segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, “testar, testar e testar” deve ser uma das principais estratégias de combate ao coronavírus. É importante ressaltar que a testagem deve ser feita com critério respeitando as características de cada teste bem como seu desempenho analítico. Um teste errado em um momento inadequado pode confundir e causar um diagnóstico errado de determinada patologia. O Laboratório de Análises Clínicas BIOMED mantém o compromisso com a excelência e caminha de mãos dadas com a frequente modernização. As constantes ampliações e melhorias tornaram o BIOMED pioneiro em Guaxupé e região nas testagens para o SARS-CoV-2. Cada novo exame aprovado pelo Ministério da Saúde encontrou abrigo no BIOMED, que atendeu prontamente pessoas de toda a região, sem deixar de oferecer uma infinidade de outros testes essenciais para o cotidiano da população, sempre prezando pela eficiência e qualidade a serviço da vida.



Rua Cap. Erasmo de Barros, 238

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Telefone: (35) 3551-2093

Guaxupé - MG


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