Público-alvo poderá procurar Unidades Básicas de Saúde até o dia 4 de dezembro
Diante da necessidade de proteger a população mineira de 20 a 49 anos contra o sarampo, crianças e adolescentes de até 15 anos e menores de 5 anos de idade, a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) decidiu prorrogar as Campanhas Nacionais contra o Sarampo, contra a Poliomielite e a Multivacinação até o dia 4 de dezembro. A baixa procura pelas vacinas motivou o prolongamento do prazo para que mais pessoas possam ter oportunidade de se vacinar.
Até o momento, a Campanha Nacional de Vacinação Indiscriminada contra o Sarampo atingiu 36,5%. A meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde (MS) é de 95%. A baixa cobertura pode ser explicada pelo receio da população em se dirigir até os postos de saúde, devido à pandemia de covid-19. A SES-MG esclarece que as unidades de saúde estão preparadas para oferecer as vacinas com segurança para que ninguém se contamine pelo novo coronavírus. Os profissionais foram devidamente treinados, estarão paramentados para se protegerem e protegerem o público por meio de equipamentos de proteção individual e os ambientes, devidamente higienizados conforme os protocolos sanitários emitidos pela SES-MG.
“É essencial que todas as pessoas que estejam incluídas como público-alvo das campanhas procurem uma unidade de saúde e sejam imunizadas. A vacinação deve ser um compromisso de todos, reforça Josianne Dias Gusmão, coordenadora Estadual do Programa de Imunizações da SES-MG. A coordenadora destaca, também, o objetivo de atualização da caderneta de imunização menores de 15 anos, o que garante o controle e a eliminação das doenças imunopreveníveis, como tétano, difteria, rubéola e caxumba.
A imunização em massa é a única garantia para a eliminação do risco de reintrodução de doenças já controladas, daí a importância da homogeneidade nas coberturas vacinais também em crianças de um ano a menores de cinco, público-alvo da Campanha Nacional contra a Poliomielite, que apresenta 77,76% de cobertura (meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunização é de 95%). “Pais e responsáveis devem levar as crianças para tomarem a dose do Zé Gotinha, que tem imunizado toda a população brasileira, há décadas, contra a paralisia infantil, doença causada pelo poliovírus, contagiosa e que pode causar sequelas graves por toda a vida, salienta Josianne.
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