O prefeito Sérgio Azevedo informou, no início da tarde desta terça-feira (7), que o comércio de Poços de Caldas continua fechado pelo menos até o próximo domingo (12), como medida de combate e enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19). A manifestação se dá depois de solicitação da Associação Comercial e Industrial (ACIA) para que a medida fosse flexibilizada no município.
“Nossa decisão no momento é continuar do jeito que está, priorizando a saúde de todos”, afirmou o prefeito. Ele explicou que Poços de Caldas segue todas as orientações do Ministério da Saúde e que o Comitê Municipal Gestor Extraordinário do Plano de Contingenciamento em Saúde do Coronavírus está atento às ações em âmbito federal.
“Estamos seguindo exatamente o que o Ministério da Saúde está preconizando com estudo científico. Isso é fundamental”, defendeu o prefeito. Ele citou o exemplo de cidades como Varginha, que precisou revogar o decreto que flexibilizava a abertura do comércio após questionamento do Ministério Público, e de Pouso Alegre, cidade menor que Poços de Caldas, que optou pela flexibilização e já tem mais casos confirmados da Covid-19.
Sérgio Azevedo informou que, além do documento da ACIA, que solicita a reabertura facultativa dos estabelecimentos comerciais, ele também recebeu manifestações que pedem a manutenção das medidas já em vigor no município, incluindo o fechamento do comércio, de diversas instituições, em especial de associações médicas, além de artistas e imprensa.
O Comitê Extraordinário Covid-19 fará uma nova avaliação da solicitação da ACIA na próxima segunda-feira (13), a partir da atualização das recomendações do Ministério da Saúde e da evolução do quadro de Poços de Caldas.
“Estamos fazendo o que é correto, o que é prioritário, privilegiando a saúde, que é o que o Ministério da Saúde está preconizando. Assim que o Ministério da Saúde entender que pode flexibilizar o comércio, nós faremos também. Estamos atentos, acompanhando diariamente”, destacou Sérgio.
SERVIÇOS ESSENCIAIS ESTÃO LIBERADOS
O funcionamento dos serviços essenciais ligados ao fornecimento de produtos e insumos necessários às medidas de prevenção e enfrentamento à pandemia está liberado, como supermercados, mercearias, padarias, lojas de conveniência e mercados, vedado o consumo no estabelecimento.
Farmácias, clínicas privadas na área de saúde, postos de combustíveis, distribuidoras de água e gás, serviços funerários, serviço de call center, serviços relacionados à tecnologia da informação e de processamento de dados (data center), manutenção dos serviços de telecomunicações e internet, agências bancárias e similares, casas lotéricas, comércio de produtos de limpeza, dedetizadoras e controle de pragas, clínicas veterinárias e pet shop, correios, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, quitandas, CEASA, oficinas mecânicas e borracharias também estão autorizados a funcionar.
Também está permitida a entrega em domicílio de produtos alimentícios ou quaisquer outros produtos, pelo sistema delivery direto ao consumidor, sem limitação de horário, desde que o estabelecimento tenha estrutura e logística para fazer as entregas respeitando as medidas estabelecidas pelas autoridades de saúde de prevenção ao contágio e contenção da propagação do novo coronavírus.
Está autorizada também a retirada de produtos direto no balcão, em restaurantes, pizzarias e padarias, desde que os pedidos tenham sido feitos via telefone ou internet. Não pode haver consumo de produtos no local.
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