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Por onde você anda, Juliano Couto Macedo?


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Sou Juliano Couto Macedo, tenho 43 anos, nascido em Guauxpé em 14/02/79, sou advogado e moro na cidade de Campinas. Meus pais são Paulo Cesar Ribeiro Macedo e Vera Maria Lessa Couto Macedo. Tenho 2 irmãos, Livia e Rafael. Sou o irmão mais velho. Tem também meu sobrinho Pedro e meus cunhados Paulo Marcelo e Giovana. Não posso deixar de falar de meus avós, infelizmente já falecidos: Vô Jorge Macedo, com quem pouco convivi; Tetê (Terezinha dos Reis Macedo) que dispensa comentários – uma pessoa que tem um coração sem tamanho! Vô Lessa (José Lessa Couto) e Vó Eka (Zuleika Almeida Pinto Couto), que pude conviver muito e aprender grandes lições. Vivi até meus 18 anos em Guaxupé. Por ser o neto mais velho das duas famílias sempre fui muito paparicado.


Estudei o infantil no Pingo de Gente. Depois cursei da 1ª à 4ª séria no Delfim Moreira. No Colégio Dom Inácio estudei da 5ª à 8ª série, quando fui para o Colégio Objetivo fazer o colegial. Não tem como deixar de falar alguns dos professores com quem que tive o privilégio de conviver: Tia Claudete, Tia Maysa Barbosa, Márcia Rabelo, Meíta R. Bardi, D. Iara Toledo (nas aulas de Geografia), as aulas de História com a D. Lúcia Deotti e seu fusquinha verde; Silvaldez e Venilton nas aulas de Português; Bia, Aninha nas aulas de inglês; Mara Borges natação e Reizinho na educação física!

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Sempre gostei de fazer esporte. Na verdade nunca fiz nada bem, mas eu era muito esforçado! Desde os jogos de futebol na AABB, com Reizinho, depois a natação com a Mara Borges e, por fim, o basquete, onde tive a alegria de fazer parte do time de Guaxupé, treinado pelo Marquinho (Marcos Buléd). Dias de muita alegria e aprendizado e lições de vida que só o esporte traz.


Outra coisa que tenho muita saudade é dos passeios de moto com meus pais e amigos. Tempo bom demais! Sem falar dos grandes Carnavais no Clube Guaxupé, com os blocos reunidos nos barracões, sempre com muita animação, churrasco e cerveja.

Meu começo na faculdade de Direito foi bem engraçado. Em 1996, quando finalizei o 3º Colegial, comecei aquela jornada para prestar vestibular em diversos locais. Ainda na dúvida sobre o que fazer, optei por Direito. Minha prioridade era estudar em Campinas, pois a faculdade era muito boa e há uma proximidade com Guaxupé. Porém, prestei vestibular em diversas cidades. No começo de 1997, começaram a sair os resultados. Era Carnaval e estávamos naqueles “esquentas” nos barracões dos blocos, quando uma amiga chegou e disse que saiu o resultado do vestibular da PUC-Campinas. Na época poucas casas tinham internet e fomos correndo para ver o resultado. Se não me engano, estávamos em 7 pessoas e fomos falando os nomes e todos aprovados. Por fim, no meu nome: também aprovado! Naquela hora foi só alegria! Já começamos as comemorações no meio do Carnaval! Levei um baita trote dos amigos (Marcinho, Netinho, Marcelo Leitão, Christiano Cabeça, Marcelinho, Cristian e outros). Rasparam parte do meu cabelo, me pintaram, ovos, farinha e tudo mais! A comemoração durou a noite toda. No dia seguinte, fui conferir a lista de aprovados e, para minha surpresa, meu nome não estava lá! Então, estava em casa, com umas falhas no cabelo por conta do trote e meu nome não estava na lista! Por volta do meio-dia aparecem meus amigos lá em casa, todos sabendo o que tinha ocorrido! Levaram até uma máquina para acabar de raspar o cabelo. Ninguém entendia nada do ocorrido!


Fui tentar entender o que aconteceu, quando descobri que no dia anterior, ao invés de fazer a busca na lista de “aprovados”, fizemos a busca na lista de “Candidatos/inscritos”. Logicamente, todos os nomes pesquisados foram encontrados, pois todos fizemos a inscrição para o vestibular! O mais engraçado é que todos os meus amigos foram aprovados no vestibular, menos eu! Fiquei mais chateado ainda.

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Algumas semanas depois, saiu o resultado na PUC-Poços de Caldas e eu havia sido aprovado. Mudei para lá e comecei a fazer o curso de Direito - 1ª turma. Acho que Deus ficou com dó que que aconteceu comigo em alguns meses depois fui chamado em uma lista complementar na PUC-Campinas quando, definitivamente, me mudei para Campinas para cursar Direito.


Finalizei o curso em 2001. Nos anos seguintes fiz algumas especializações: Direito Processual Civil na PUC-Campinas, em Direito Tributário no Centro de Extensão Universitária em São Paulo; em Direito Tributário Processo Tributário no IBET, em Campinas; em direito Societário e outros. Comecei a cursar contabilidade e fiz 2 anos, sendo que foi interrompido o curso pelo fato de ter iniciado o magistério no ensino superior. Por fim, em 2015 terminei o Mestrado em Direito na UNIMEP, em Piracicaba.


Existem algumas coisas que acontecem e não tem muita explicação. Quando cursava Direito, em 1999, estava buscando um escritório ou empresa para fazer estágio. Uma amiga, a Daliana, me chamou para estagiar no local onde ela estava, na época com a Dra. Lúcia e o Daniel. Fiquei muito feliz e, prontamente, aceitei o convite. Por incrível que pareça, é o local onde estou atualmente. Comecei o estágio em 1999 e em 2008 formou-se a sociedade que tem dado muito certo até hoje!


Em 2002, conheci a Ana Carolina – “ganhei na loteria”. Eu tinha acabado de formar e ela ainda cursava Direito. Quando eu cursava a faculdade não nos conhecemos. Apenas depois fomos apresentados por uma amigo em comum, o Guilherme Pierrotti, que sempre armava umas festas! Casamos em 2009. Temos um filho, João Paulo, com 9 anos atualmente.

Tenho certeza que fiz várias coisas erradas na vida, mas se foi uma coisa que acertei foi na casamento, sendo minha maior alegria o nascimento do meu filho! Supercompanheiro e torcedor do Vasco como o pai!


Sempre compartilho com minha esposa os planos e ela me dá total apoio no que faço. Dividimos os mesmos ideais, sendo que a base familiar é o que nos faz mais fortes. Temos certeza que o fato de possuir uma família unida é o que nos dá suporte para sermos fortes e tomarmos as melhores decisões. Na educação de nosso filho, sempre o encorajamos para superar seus medos, receios e dúvidas – nossa união é muito forte. Isso ajuda também a sempre nos aproximarmos de pessoas de bem que compartilham dos mesmos ideais.

Em nosso núcleo familiar, tentamos passar alguns valores para nosso filho, dentre eles a humildade, a paciência, respeito e o perdão. Tentamos deixar claro a necessidade de sempre agir honestamente - o que demanda mais esforço - deixando claro que, ao final, será recompensado por atitudes assim.


Atualmente, atuou em um escritório de advocacia juntamente com 2 sócias, Lucia Avary de Campos e Maria Cecilia Miguel, com foco no direito civil (contratos, imobiliário, condominial e família), além das áreas trabalhista, previdenciária e tributária. Lecionei em faculdades de Direito em Campinas durante 12 anos (entre 2008 e 2019).


Sou extremamente grato pela família que tenho. Meus pais sempre me deram total suporte desde criança, sempre com muito afeto e buscando a melhor formação do caráter. Fizeram o possível e impossível para garantir a melhor formação para os filhos. Desde a 5ª série, além dos estudos eu “trabalhava” na Ótica Jussara na parte da tarde. Naquela época ainda não tinha a percepção das coisas, pois meus amigos estavam brincando ou no clube e eu tinha que ir para loja. Mas hoje é possível ter certeza de que foi a melhor experiência que eu poderia ter vivenciado. Isso me trouxe lições importantes, apanhando um pouco da vida e trazendo ensinamentos que carrego até hoje.


Quando conheci minha esposa, foi possível sentir que nossa base familiar era muito parecida. Convivendo com ela e sua família, pude perceber que adquiri novos pais, Sr. João Orlando Pavão e Maria Cecilia, além da renca toda de Piracicaba! Fico pensando como algumas coisas acontecem na vida da gente. Saí de Guaxupé para estudar em Campinas. Depois de formado, conheci a Ana Carolina (que cursava Direito na mesma faculdade que a minha). Começamos a namorar e quando apresentados para as famílias, pudemos perceber o quão parecidos somos!


Apesar de sempre buscar novos desafios, me considero uma pessoa extremamente realizada e grato por tudo que vivi até hoje. Sei que isso é somente é possível ter muita fé em Deus e o total apoio da família e amigos.


Gostaria de parabenizar a Revista Mídia, na pessoa do Ricardo Dias, pelo excelente trabalho desenvolvido. Essa coluna é muito especial e nos faz relembrar Guaxupé a todo momento. A cada relato nos faz confirmar que Guaxupé é o melhor lugar do mundo!

 
 
 

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