Uma cidade que se destaca pelo exemplo de cooperação e solidariedade por meio de suas cooperativas que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social da região, tornando Guaxupé exemplo de como a cooperação pode transformar uma cidade e ser inspiração para o Brasil e para o mundo.
Nesta reportagem especial, destacamos os mais de 90 anos de cooperativismo iniciados pela Cooxupé, na década de 30, cuja história próspera serviu de inspiração para a criação de mais 2 cooperativas genuinamente guaxupeanas: a Cooperativa dos Profissionais de Educação em Guaxupé - COOPEG, e a cooperativa de crédito SICOOB ACICREDI. Todas compostas por micro, pequenos e médios cooperados que as tornaram grandes em números e gigantes em cooperação.
COOXUPÉ: PEQUENOS PRODUTORES DE CAFÉ CONSTRUÍRAM A MAIOR COOPERATIVA DO MUNDO
Uma história que remonta mais de 90 anos de cooperativismo iniciados com a fundação de uma cooperativa de crédito em Guaxupé. À época, a cidade tinha apenas 20 anos. Atualmente, a antiga cooperativa de crédito se transformou na Cooxupé, a maior de café do todo mundo em todos os aspectos, seja no número de cooperado, seja na produção, seja no faturamento - que a coloca no seleto grupo das cooperativas que faturam bilhões de reais por ano.
Durante essas mais de 9 décadas de atuação, destacam-se os 3 presidentes desta sua trajetória: o fundador, Isaac Ribeiro Ferreira Leite, e seus brilhantes sucessores, Carlos Alberto Paulino da Costa e, atualmente, Carlos Augusto Rodrigues de Melo.
Por meio do cooperativismo, a Cooxupé promove o desenvolvimento dos produtores de café que hoje somam mais de 18 mil cooperados espalhados por suas áreas de atuação no Sul de Minas, Matas de Minas, Cerrado mineiro e Média Mogiana do estado de São Paulo.
Outro fator que demonstra sua força no movimento cooperativista é que ao considerar o recebimento de café da cooperativa que, de acordo com a CONAB, representa cerca de 15% da produção nacional de café arábica e 23% da produção deste tipo de café do estado de Minas Gerais nos últimos anos. Se fosse um país, a Cooxupé estaria entre os 5 maiores produtores de café do mundo.
Nas exportações de café, é líder brasileira por vários anos consecutivos, de acordo com o ranking do CECAFÉ - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.
Para o presidente Carlos Augusto Rodrigues de Melo, que está em seu segundo mandato, o movimento cooperativista é o cerne da existência da Cooxupé. “Existe cooperativismo em tudo o que fazemos com os nossos cooperados, mas aqui na exportação, temos um exemplo muito claro de como acontece. A agricultura familiar é a realidade de 97,7% dos nossos mini e pequenos produtores. Ou seja, esta maioria unida - que também responde por mais de 70% do café recebido pela Cooxupé - encontra no cooperativismo a oportunidade de seus cafés avançarem o mundo, além de terem uma participação mais ativa e efetiva nos bons momentos do mercado de café. Possivelmente, estes produtores sozinhos teriam mais dificuldades de acessar o mercado sem pertencer a uma cooperativa”, analisa.
O desempenho dos produtores e da cooperativa confere à Cooxupé importantes premiações e reconhecimentos como: líder no ranking ESG entre as cooperativas do Brasil; ouro no prêmio SomosCoop Excelência em Gestão; a maior cooperativa do ramo agropecuário de Minas Gerais, segundo a OCEMG; dentre outros.
Cafés especiais
Outra oportunidade que marcou a vida do cooperado e a trajetória da Cooxupé é a entrada no mercado de cafés especiais. Há mais de uma década, a Cooxupé abriu a SMC - Specialty Coffees, uma empresa própria que atua somente neste mercado para colocar o café dos cooperados junto a importantes clientes do exterior. No final de 2022, a Cooxupé inaugurou a nova e moderna sede da SMC, próxima à Femagri.
ESTRUTURA ADMIRÁVEL
Os cafés natural e cereja descascado produzidos pelas famílias cooperadas vêm de mais de 300 municípios da área de atuação da Cooxupé. A estrutura da cooperativa conta com 48 núcleos, filiais e postos de atendimento; um escritório de exportação próprio em Santos; o Complexo Industrial e de Armazenagem Japy, bem como usinas de preparo e demais armazéns.
Além disso, mantém três centros de distribuição de insumos e um REDEX - Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação, que traz mais agilidade e segurança nos processos de embarque do café.
O presidente destaca o jeito único de trabalho exercido pelo cooperativismo, englobando as distribuições de sobras aos cooperados, que simbolizam a consistência deste movimento. “A Cooxupé representa mais de 18 mil famílias produtoras que, unidas e movidas pela confiança e pelo cooperativismo, transformam a realidade cafeeira, conquistando com solidez e credibilidade o mercado externo. Um trabalho sustentável incansável realizado dentro e fora das propriedades. Os mais de 90 anos de cooperativismo têm o cooperado como o principal protagonista desta história”.
Nos últimos 5 anos a Cooxupé distribuiu mais de R$ 300 milhões em sobras aos cooperados, sendo R$ 120 milhões somente em 2021. Na assembleia geral de 2023, foram apresentado resultados na ordem de R$ 277,3 milhões e faturamento de R$ 10,1 bilhões em 2022. Neste período, a Cooxupé vendeu 6,8 milhões de sacas de café arábica, das quais 5,6 milhões de sacas para o mercado externo. Além do café commodity, a cooperativa, por meio da SMC Specialty Coffees, embarcou mais de 154 mil sacas de cafés especiais. A Cooxupé registrou ainda o recebimento de 5 milhões de sacas de café vindas de cooperados e de terceiros. Somente de seus produtores associados, a cooperativa recebeu 3,6 milhões de sacas. Este volume de recebimento, segundo a Conab, representou 15% da produção nacional de café arábica e 23% da produção deste tipo de café no estado de Minas Gerais.
COOPEG/INTERATIVA: exemplo em cooperativismo
com excelência em educação
Uma cooperativa que destaca Guaxupé no segmento educação em todo o Brasil como exemplo de gestão e estrutura educacional. Assim tem sido escrita a trajetória brilhante da Cooperativa dos Profissionais de Educação em Guaxupé Ltda - Coopeg, constituída em 18 de outubro 1998, e que é a mantenedora da Escola Interativa de Educação Infantil, ensino Fundamental e Médio.
Apesar das dificuldades enfrentadas durante durante a pandemia de Covid-19, a cooperativa soube conduzir com eficiência e, atualmente, apresenta um crescimento substancial em número de alunos, muito superior ao registrado no período pré-pandemia.
Diferentemente de outras administrações empresariais, as cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Os integrantes das cooperativas acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação pelo seu semelhante.
A Escola Interativa passou a atuar em Guaxupé no ano de 1999 e totalmente comprometida com a proposta educacional de despertar no aluno reflexão e senso crítico, estimulando discernimento sobre o que está sendo aprendido - para não formar meros repetidores. A função da escola é oferecer meios para que o aluno construa seu próprio conhecimento e utilize esse aprendizado na sua realização pessoal, profissional e emocional.
Até o ano de 2005, a Interativa era focada nos ensinos intantil, fundamental I e II. A partir de 2006, implantou com sucesso, o Ensino Médio, em parceria com o Etapa, fortalecendo ainda mais seu projeto pedagógico. Com um corpo docente capacitado e identificado com a proposta da escola, a interdisciplinaridade é praticada regularmente. As aulas diversificadas oferecem um leque ainda maior de conhecimentos, em sintonia com as exigências do mundo atual e, muitas vezes, na vanguarda da história.
Mas a cooperação não está somente restrita à mantenedora. Cooperar não é tarefa solitária dos educadores e administradores da escola. Desde o maternal os alunos aprendem a importância da participação de cada um. Esse trabalho integrado possibilita a formação de uma instituição moderna, em constante renovação de projetos e ações.
A Coopeg conta hoje com 62 cooperados, 17 colaboradores além de estagiária. Tem como presidente a educadora Beatriz Ribeiro do Valle Antonelli, além de Lucas Almeida de Souza (Diretor-Financeiro), Ana Flávia da Siva (Diretora-Secretária), Sandra Aparecida Podadera Mancini (Diretora da Escola Interativa) e os conselheiros Maria Claudia Caldeira Ribeiro do Valle, Cristine Braga Marcelino e Emerson Ferreira Telles.
A Coopeg, como toda cooperativa, surgiu da necessidade de trabalho de um grupo de 23 professores que se uniram para concretizar um sonho em comum: ter uma escola de qualidade, valores, princípios e, principalmente, onde todos teriam os mesmos direitos e deveres. “Começamos os trabalhos em agosto de 1998, nos reuníamos diariamente, à noite, para traçar os planos e diretrizes. Entramos em contato com outras cooperativas educacionais e também com o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais - Ocemg. Trabalhar com cooperativismo é muito gratificante. O espírito de cooperação está na veia de todos. Conseguimos modelos de estatuto, regimento e muita boa vontade de parceiros cooperativistas”, disse Beatriz Antonelli.
Dirigir uma cooperativa é uma tarefa que exige muita responsabilidade. Segundo a presidente, todas questões são decididas em Assembleia. No Ramo em que a Coopeg está inserida, há uma Assembleia a mais, que acontece em outubro, na qual se apresentam a realidade do ano e as propostas para o ano seguinte. “Quando sonhamos a Escola Interativa, nosso propósito, além de trabalhar o ser humano em todas as suas especificidades, era ter um espaço adequado para nós e nossos alunos. Desde então, trabalhamos para concretizar o sonho, sabendo que nada acontece da noite para o dia. Como nenhum de nós tínhamos recursos para investir, a princípio, alugamos uma casa. Nós mesmos fizemos a reforma e cada cooperado levou de sua casa o que podia. Ficamos um tempo sem retirada e, quando foi possível termos repasse, o valor foi longe de ser o ideal”, recorda.
No decorrer dos anos, a situação orçamentária foi se modificando e os repasses, assim como a edificação da Coopeg/Interativa, foram se solidificando. As sobras - que é o resultado positivo do empreendimento após o pagamento das despesas e obrigações - foram e são sempre destinadas para investimentos na parte física, formação de professores e gestores. “O Sistema Etapa, sistema pedagógico adotado, fortalece a Escola Interativa e o Sistema Ocemg fortalece a Coopeg. Degrau a degrau chegamos aonde estamos”, pontuou.
A participação da mulher ganha destaque no movimento cooperativo em organizações e cooperativas nacionais e internacionais. O movimento tem como foco aumentar a representatividade feminina no setor. Conforme Beatriz, o presidente da Ocemg, Ronaldo Scucato, na retomada do Encontro de Mulheres Cooperativistas, criou o Comitê Estadual de Mulheres Cooperativistas composto por treze mulheres de ramos e idades diferentes. Elas colocam em pauta temas relacionados a diversidade e igualdade, incluindo as mulheres no cerne das decisões cooperativas. Com muito orgulho para Guaxupé, a presidente da Coopeg, Beatriz Antonelli, é uma das treze.
A presidente analisa que nos segmentos de educação infantil e fundamental - a presença das mulheres é muito forte, mas no Ensino Médio há uma maior presença masculina. Para ela, é preciso que a mulher queira seguir carreira, faça especialização, para se aprimorar e ampliar a sua área de atuação.
“Nossa proposta educacional enfatiza a formação de um sujeito autônomo, criativo, ético, crítico e comprometido com a sociedade em permanente transformação, alinhada ao desenvolvimento das competências cognitivas e socioemocionais. E temos conquistado essa meta”.
PANDEMIA
Durante a pandemia COVID-19 todas as escolas passaram por situações jamais imaginadas. A Coopeg sempre prezou pela saúde financeira, justamente para enfrentar eventualidades ou realizar investimentos. “Com a COVID-19, houve a necessidade de modernização tecnológica, adaptação de cabos, telas, projetores, notebooks e, principalmente, os repasses aos cooperados que ficaram sem alunos, com anuência dos colegas cooperados”, comenta.
Para se ter uma ideia, em fevereiro de 2020, a Escola Interativa atingiu a meta estipulada para alunos matriculados. Em março de 2020, houve o início da Pandemia e também o período de adaptação às novas demandas. Em agosto daquele ano o número de alunos caiu 25%. Ao longo dos anos de 2021 e 2022 as matrículas retornaram em uma crescente. Neste ano de 2023, além de ter recuperado o número de alunos registrado em março de 2020, houve um crescimento de 15% em novas matrículas.
O reconhecimento pela destacada atuação da Coopeg vem de várias organizações e empresas. O ótimo desempenho dos alunos é premiado em Olimpíadas do Conhecimento nas quais sempre conquistam importantes medalhas de ouro em todos os anos. As aprovações em vestibulares para as mais renomadas universidades do país também é uma constante. Como cooperativa, foi várias vezes destacada pelo Sistema Ocemg e Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, além das boas colocações nos Anuários da OCEMG, publicação anual de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro.
ESG
A cooperativa também está compromissada com o processo Enviroment, Social and Governance - ESG. “Estamos focados na educação humanizada de cada ser inserido na Interativa/Coopeg. Vivenciar no dia a dia o resultado do respeito à natureza, o compromisso com o social, como o Dia C - Dia de Cooperar que, para nós, não é apenas um dia, é um processo. e a governança, por meio das conquistas diárias, os investimentos e as melhorias constantes. Como diz nosso líder, Ronaldo Scucato: fazer negócios sem sustentabilidade não é viável e fazer o social sem equilíbrio financeiro também não funciona”, analisa Beatriz.
A escolha pelo sistema cooperativista para gerir a escola nunca foi uma opção, mas sim, o único caminho. “Como montar uma escola se nenhum dos envolvidos tinha suporte financeiro para isso? Mas, juntos, com o mesmo sonho e determinação, poderíamos construir a nossa história. O cooperativismo, já forte em Guaxupé, desde 1932, com a Cooxupé que deu e dá certo, nos inspirou e nos fez crer que também teríamos força e suporte da estrutura existente desde Rochdale, em 1844, na Inglaterra, onde surgiu a primeira cooperativa”.
Ela conta que sempre a questionam sobre o sucesso da Coopeg/Interativa. Mesmo dentro do Sistema Cooperativista. “Se fizer um estudo mais profundo, apesar de todos acreditarem na educação como mudança de realidade humana, o segmento envolve muitos desafios como estrutura contábil, leis inapropriadas, suas especificidades. Quando comecei a frequentar a Ocemg, estávamos em três segmentos cooperativistas que necessitavam de apoio: Transporte, Leite e Educação. Hoje o transporte está um espetáculo, o leite já bem estruturado, quem sabe chegou a nossa vez?”, indaga a presidente.
Entre os projetos sociais realizados pelos próprios alunos, estão as oficinas que os estudantes do 6º ano realizaram com os alunos da creche do CAIC. Os estudantes do 9º ano conheceram e treinaram com o time de basquete da AADG. Todos esses projetos fazem parte do “Dia C”, o Dia de Cooperar que, este ano, foi mais amplo e com várias ações envolvendo toda a escola Interativa. Entre as ações estão a “Campanha do Agasalho”, realizada pelo Grêmio Estudantil, e as campanhas de arrecadação de fraldas, arroz, feijão, leite, café, farinha de trigo e óleo. Todas as doações foram entregues pelos próprios alunos à Casa de Acolhimento Nova Betânia.
SICOOB ACICREDI:
CRESCIMENTO CONSTANTE E COM SOLIDEZ
Uma cooperativa de crédito guaxupeana e formada, em sua essência, por micros, pequenos e médios comerciantes e industriais locais e as respectivas pessoas físicas proprietárias. Foi assim que nasceu, em 28/10/1996, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Comerciantes de Confecções de Guaxupé Ltda, a ACICREDI. Para a fundação a Cooperativa contou com importante apoio da Associação Comércio e Indústria de Guaxupé – ACIG. Em dezembro de 1996 o Banco Central do Brasil- BACEN concedeu autorização para funcionamento, sendo que posteriormente, o Estatuto Social foi devidamente registrado na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – JUCEMG. Após as devidas formalizações, a ACICREDI iniciou suas atividades em 23/05/1997. Para a constituição contou com 23 primeiros associados que fizeram uma subscrição de capital social no valor de R$ 500,00, podendo a integralização ocorrer em até 10 parcelas mensais de R$ 50,00 e assim começou sua atuação no segmento finanaceiro. Após o início das atividades, a ACICREDI passou a atuar fortemente na comunidade gauxupeana e a cada ano conquistava mais associados.
Em abril de 2011 a Cooperativa até então segmentada no ramo de comerciantes de confecções passou para a livre admissão passando a ter a razão social “Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Guaxupé Ltda. – Sicoob Acicredi”. Assim, somando-se aos associados já existentes, ingressarm novos associados pessoas jurídicas de qualquer ramo de atividade, profissionais liberais, prestadores de serviços e demais pessoas físicas. A partir daí e da credibilidade que o SICOOB ACIREDI já desfrutava, o crescimento foi rápido e permanente .
Com diretoria alinhada com a filo sofia cooperativista e focada na eficiência em gestão, o SICOOB ACICREDI tem cumprido com destaque sua missão de conectar pessoas para promover justiça financeira e prosperidade, promovendo soluções e experiências inovadoras e sustentáveis por meio da cooperação e tornando-se referência em cooperativismo, promovendo o desenvolvimento econômico e social das pessoas e da comunidade de Guaxupe (MG), onde está localizada sua Sede, nos municípios de Nova Resende (MG), Juruaia(MG), Muzambinho (MG), Andradas (MG), cidades onde possui Postos de Atendimento e nos demais municípios circunvizinhos.
O Diretor-Presidente Newton Moura de Mesquita diz que a cooperativa é grande nos resultados, porém, formada por micros, pequenas e médias empresas. “A maioria dos associados do SICOOB ACICREDI é formada por micros, pequenos e médios empresários, prestadores de serviços, que movimentam grandes cifras financeiras na região. É a união de todos que nos tornam grandes”, enfatiza.
Os números apresentados na Assembleia Geral Ordinária - 2023 referentes à gestão de 2022 comprovam o vigor da cooperativa e sua importância como condutora de desenvolvimento em toda a região.
“Com foco em proporcionar justiça financeira, o SICOOB ACICREDI dobrou seu resultado financeiro de 2021 e após as deduções dos tributos legais, destinou à Reserva Legal, ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) e, proporcionalmente, aos associa dos que trabalham com a Cooperativa, mais de R$ 5,1 milhões. Este resultado expressivo mostra tão somente a confiança dos associados em nossa Cooperativa. Assim, com solidez e constância, demonstramos a força do cooperativismo financeiro guaxupeano e da região”, analisa Newton Mesquita.
Outro dado que mostra o avanço do SICOOB ACICREDI, apresentado pelo Diretor Financeiro Geraldo Donizete de Vasconcellos pode ser constatado nos ativos totais, que representam a aplicação dos recursos que estão sob a responsabili dade da Cooperativa. O crescimento foi de 27% em relação ao período anterior. Outros dados importantes registrados: número de associados, que saltou 19%; depósitos totais, avançaram 25% e as operações de crédito cresceram 44%, todos em relação o ano de 2021. Na gestão 2022, o ganho social do SICOOB ACICREDI atingiu a marca e R$ 17,3 milhões. “Credencio estes números crescentes a uma gestão preparada e focada em qualidade, propósIto e resultados”, pontuou o Diretor-Presidente.
ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO
Depois de um crescimento assegurado em Guaxupé, o SICOOB ACICREDI optou pela expansão regional visando um crescimento em escala. Segundo Newton, isto se tornou um pensamento estratégico na Cooperativa. Quando iniciou-se a pesquisa para implantar novos Pontos de Atendimento na região, elegeu-se as cidades de Nova Resende, Juru aia, Muzambinho e Andradas. Para gerenciar todas estas novas agências, o Conselho de Administração do SICOOB ACICREDI implantou novas estratégias visando ainda maior crescimento. Desta forma, a Cooperativa passou a ter três diretores em tempo integral na sede administrativa, o Diretor-Presidente Newton Moura de Mesquita, o Diretor Administrativo Renato dos Reis Carvalhais, o Diretor Financeiro Geraldo Donizete de Vasconcellos, participando ativamente do atendimento aos associados e demais clientes. O objetivo tem sido alcançado e os resultados, expressivos.
SEDE ADMINISTRATIVA
AMPLA E MODERNA
A criação de uma nova sede também foi estratégica. O aumento dos números de associados e funcionários impôs, em 2022, a quarta mudança de endereço da instituição que atende ao padrão nacional do SICOOB. O SICOOB ACICREDI gera 58 empregos diretos e diversos trabalhos indiretos, como contratação de vigias, transportadora de valores, vigilância patrimonial informatizada, internet, dentre outras prestações de serviços
Na atual sede, a parte térrea é destinada exclusivamente ao atendimento de associados e demais clientes e o piso superior concentra todo o setor administrativo que gerencia as cinco unidades da cooperativa.
Newton Mesquita enfatiza que todas as de cisões são tomadas de forma colegiada e sempre são favoráveis ao crescimento da cooperativa e do associado. “Nós crescemos com a solidez que o mercado financeira exige, geramos empregos, riquezas e divisas para toda a nossa região, sobretudo para as cidades que atuamos”. Segundo ele, para ser bem sucedida, toda cooperativa precisa contar com um grupo de profissionais capazes de identificar as principais oportunidades e ameaças do mercado, definindo os caminhos por onde o negócio deve ou não caminhar. Estas funções são exercidas pelo Conselho de Administração e Diretoria, contando ainda com a capacitação profissional de seus funcionários. O Conselho de Administração hoje está composto por o Presidente Paulo César Ribeiro Macedo, Vice-Presidente Aroldo Moreira, Secretária Lucimara Aparecida de Carvalho Arantes e Vogal Roberto Marchelli Ribeiro Júnior.
COOPERATIVISMO EM GUAXUPÉ
O Diretor-Presidente disse que Guaxupé é uma cidade na qual o cooperativismo tem sido o grande diferencial, haja vista, que a maior cooperativa de café do mundo nasceu no município e serve de inspiração para muitas outras. Ele analisa que o cooperativismo só não está maior no Brasil porque não há uma formação cooperativista inserida nas escolas, desde a educação fundamental. “Talvez a grande saída para o mundo seja a cooperação e a união entre as pessoas”.
Há mais de 10 anos, o principal projeto social do SICOOB ACICREDI se dá pelo apoio ao Serviço de Obras Sociais/Casa da Criança, de Guaxupé. A responsabilidade social também está presente em outras ações do SICOOB ACICREDI. O projeto Jovem Aprendiz, que capacita jovens para o mercado de trabalho, programa de parceria com escolas para contratação de estagiários estão inseridos na Cooperativa. Por meio de contribuições a Cooperativa apoia ONGs nas localidades onde atua.
Outra meta para a Cooperativa é a formação de novos líderes, visando a sucessão. Newton destaca que “Cooperativa é uma instituição de pessoas e precisamos delas para liderar e trilhar novos caminhos. É um regime democrático em que os próprios associados votam e escolhem os sucessores. Por isto, precisamos formar líderes com ideais e espíritos cooperativistas para darem prosseguimento ao desenvolvimento econômico e social que vem sendo construído pelo SICOOB ACICREDI”.
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