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COOXUPÉ: COOPERATIVISMO QUE INSPIRA

Com uma trajetória que alia produtividade, gestão responsável e compromisso com o ser humano, a COOXUPÉ tornou-se um dos maiores vetores de transformação social do interior de Minas Gerais e São Paulo. Em uma época marcada por incertezas climáticas e desafios logísticos, a cooperativa mantém sua robustez econômica e reafirma seu papel como agente ativo na construção de comunidades mais saudáveis, capacitadas e sustentáveis.
COMPLEXO JAPY: referência mundial em indústria e armazenagem e café  (Foto: Revista Mídia)
COMPLEXO JAPY: referência mundial em indústria e armazenagem e café (Foto: Revista Mídia)

A Cooxupé está caminhando para o seu centenário no cooperativismo brasileiro. Há 67 anos atua especificamente com o negócio café, incluindo o recebimento, processamento e comercialização. Atualmente, as exportações de café verde tipo arábica representam 80% das atividades da cooperativa, alcançando clientes e consumidores em 50 países. No encerramento do balanço de 2024, a cooperativa reconhece os inúmeros desafios enfrentados, mas celebra conquistas significativas ao lado de seus cooperados, com destaque para a superação de 37,5% nos resultados obtidos.


O cooperativismo é o cerne do trabalho desenvolvido pela Cooxupé e pelos mais de 20 mil cooperados. Ao longo de seus 93 anos de trajetória, a cooperativa tem sido protagonista no desenvolvimento da cafeicultura em Minas Gerais e São Paulo, contribuindo para a representatividade do setor no Brasil e a valorização do café brasileiro no mercado internacional.


O espírito cooperativista segue como força motriz da Cooxupé, mantendo a união entre a entidade e seus produtores associados, e garantindo a superação de obstáculos com assertividade, ano após ano.

No ano de 2024, fatores climáticos adversos e desafios logísticos afetaram significativamente a produtividade dos cafezais e o desempenho das exportações. Como consequência, a Cooxupé revisou suas metas e, mesmo assim, alcançou resultados positivos que reafirmam sua resiliência.


De maneira estratégica, a cooperativa realizou investimentos focados na ampliação do patrimônio dos produtores associados, com melhorias em infraestrutura e tecnologia. Esses aportes resultaram em mais qualificação no atendimento aos cafeicultores e aos clientes.


Os cooperados também demonstraram crescimento em autonomia e capacidade de decisão na comercialização do café, aproveitando momentos favoráveis de mercado, que seguiu aquecido com preços viáveis e aumento do consumo global.


Outro marco importante foi a comemoração dos 40 anos da Torrefação Cooxupé, que vem expandindo sua presença no varejo brasileiro e agregando valor à produção dos cooperados. A gestão da cooperativa permanece orientada por um rigoroso planejamento estratégico, que busca oportunidades de diversificação para ampliar sua atuação nacional e internacional, promovendo crescimento, rentabilidade e qualidade de vida para as famílias cooperadas.


No campo da sustentabilidade, a Cooxupé vem ampliando sua adesão à agenda ESG (Ambiental, Social e Governança), atendendo às exigências crescentes dos mercados internacionais por rastreabilidade e responsabilidade socioambiental. Um dos principais desafios tem sido tornar essas exigências viáveis para diferentes perfis de cooperados.


Com base nesse compromisso, a cooperativa mantém diálogo constante com parceiros comerciais e investe em capacitação técnica, suporte no campo e acesso a linhas de crédito para viabilizar novas tecnologias. O protocolo "Gerações", criado pela própria Cooxupé, teve repercussão internacional em 2024 e foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária pelas boas práticas agrícolas que promove.


No aspecto ambiental, a cooperativa tem incentivado práticas regenerativas e sustentáveis, como o uso responsável dos recursos hídricos, a proteção da biodiversidade e a redução de emissões de carbono. Também promove o reflorestamento com espécies nativas e o uso consciente de insumos.


No campo social, a Cooxupé segue promovendo programas de capacitação, apoio às famílias rurais, melhorias educacionais e parcerias que disseminam boas práticas trabalhistas. A atuação abrange regiões como o Sul e o Cerrado de Minas Gerais, as Matas de Minas e a média Mogiana Paulista.

Em termos de governança, os processos internos são constantemente aprimorados com foco em transparência, ética e conformidade, reafirmando o compromisso da cooperativa com seus associados e com os padrões globais de sustentabilidade.


A atuação em ESG fortalece a cadeia de valor, pois leva ao consumidor final um café de alta qualidade, produzido com responsabilidade ambiental, social e econômica. A demanda crescente por cafés sustentáveis e rastreáveis tem aberto novas oportunidades de mercado, fortalecendo ainda mais a imagem da Cooxupé.


A cooperativa segue como referência no setor, fidelizando clientes e gerando valor compartilhado para todos os envolvidos na cadeia produtiva do café. As conquistas de 2024 refletem a confiança depositada pelos cooperados, parceiros e colaboradores, e demonstram como o cooperativismo segue sendo um modelo socioeconômico eficaz e promissor.


O ano de 2025 foi declarado pela ONU como o Ano Internacional das Co-operativas, um reconhecimento à importância global do modelo cooperativista. A Cooxupé, fiel aos seus princípios, segue determinada a impulsionar o desenvolvimento de suas famílias cooperadas e a atender às exigências do consumidor global, levando ao mundo o café que inspira a cooperar, construir e crescer.


Recordes históricos e foco 

em sustentabilidade e inovação


O ano de 2024 foi de conquistas significativas para a Cooxupé. Em entrevista, o presidente Carlos Augusto Rodrigues de Melo fez um balanço da gestão, destacando os números recordes e o impacto social do cooperativismo nas cidades onde a instituição atua. Com mais de 20 mil cooperados, a Cooxupé confirma seu protagonismo como distribuidora de renda e geradora de desenvolvimento em áreas rurais e urbanas.


“Não tenho dúvidas de que o resultado financeiro é fundamental, mas ele é consequência de algo muito maior: a fidelidade ao nosso propósito cooperativista. A Cooxupé é, antes de tudo, uma força social que transforma comunidades inteiras”, afirmou Carlos Augusto.

Mesmo diante das incertezas do mercado internacional e de oscilações severas no setor cafeeiro, a Cooxupé fechou o ano com a expressiva marca de 8 milhões de sacas de café comercializadas — volume comparável à produção anual de um dos cinco maiores países produtores do mundo. A distribuição das sobras — valor repassado diretamente aos cooperados — teve reflexo imediato nas cidades da base cooperativista.


“Para se ter uma ideia, a Cooxupé distribuiu sobras que totalizaram R$ 9,8 milhões para cooperados de Nova Resende, R$ 4,5 milhões para Guaxupé, R$ 4,6 milhões para Cabo Verde e R$ 15 milhões para Monte Carmelo.  O impacto econômico dessas distribuições é imediato. São municípios pequenos, onde o comércio, o transporte, os serviços giram em torno da força da cooperativa. É um dinheiro que aquece a economia e gera um círculo virtuoso nas comunidades”, destacou.


O presidente reforçou que o sucesso da Cooxupé não se deve apenas à comercialização de café, mas ao investimento permanente na capacitação dos cooperados e na difusão de tecnologia. Com o apoio técnico de engenheiros agrônomos, adoção de barter - uma operação na qual o produtor rural troca sua produção futura por insumos agrícolas - realizada no momento correto e modernização de lavouras, o produtor tem alcançado maior produtividade, rentabilidade e consciência de mercado.


“O cooperado hoje está mais capitalizado e faz investimentos mais estratégicos. Ele entende melhor o mercado e administra sua propriedade com muito mais eficiência”, disse. O presidente também lembrou que 80% da produção da cooperativa é destinada à exportação, com rastreabilidade, transparência e certificações que garantem prestígio internacional à marca Cooxupé.


Protagonismo global e compromisso socioambiental


A Cooxupé conquistou reputação sólida no exterior como fornecedora confiável de café de qualidade. “Quem compra da Cooxupé sabe que receberá exatamente aquilo que contratou. Nossos contêineres saem lacrados da indústria em Guaxupé e vão direto ao destino final, com rastreabilidade total”, afirmou.

Ele também destacou que, diante das crescentes exigências por sustentabilidade e boas práticas trabalhistas, a cooperativa criou um departamento exclusivo para cuidar de indicadores ESG (ambientais, sociais e de governança). “Somos uma grande vitrine. E, por isso mesmo, nossas responsabilidades são ainda maiores”.


Outros pilares da Cooxupé também se consolidaram em 2024. A torrefação própria e a SMC (Specialty Coffee), braço de cafés especiais, cresceram em volume e prestígio. A FEMAGRI, feira anual da cooperativa, bateu recorde de público com mais de 42 mil visitantes em três dias e movimentou cerca de R$ 200 milhões em negócios, superando o orçamento anual de muitas prefeituras da região.


“Cada elo dessa corrente — seja a feira, a torrefação ou a SMC — é um reflexo direto do esforço coletivo dos nossos cooperados. O pertencimento é real. O orgulho de ver o próprio café nas gôndolas, nas cafeterias e nos portos do mundo todo é o combustível da nossa cooperativa”, concluiu.


VALOR SOCIAL INTANGÍVEL


Mais do que números, a Cooxupé representa um valor social imensurável para centenas de municípios. Sua presença é sinônimo de progresso e estabilidade. “Se a Cooxupé parasse por uma semana, boa parte das cidades da região também parariam. É uma engrenagem que sustenta o comércio, a renda e a esperança de milhares de famílias”, declarou Carlos Augusto, com orgulho.


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