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Após geada, preço do café chega a R$ 1 mil/saca; quebra pode chegar a 4,5 milhões de sacas em 2022

Da Redação


Após as geadas que acometeram o Sul de Minas, a maior região brasileira produtora de café, nos últimos dias 20 e 21 de julho, as cotações do mercado futuro operam com valorização .


O mercado futuro do café arábica encerrou mais uma pregão com expressiva valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).


No Brasil, o mercado físico acompanhou e as negociações bateram R$ 1.000,00/saca nesta quarta-feira (21), conforme informou o portal Notícias Agrícolas.

"Os preços do café fecharam em forte alta na quarta-feira, com o arábica subindo para uma alta de 5-1 / 2 no futuro próximo. Relatórios de danos à safra de café do Brasil devido à compra de fundos alimentados pela geada de futuros do café arábica na quarta-feira", destacou a análise oficial do site internacional Barchart.

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Conforme agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, da RuralClima, a massa de ar polar que atingiu o Brasil neste início de semana trouxe geadas às áreas de cultivo desde o norte do Paraná até o Cerrado Mineiro.


Ele explicou que essas geadas são semelhantes as que ocorreram em 1994.


Ele informou ainda que uma frente fria é esperada para a próxima quinta-feira, 29/7, e trará chuvas para a região Sul e podem chegar até São Paulo. O volume previsto é baixo - cerca de 20mm.


Porém, na sequência, uma nova massa de ar polar pode trazer geadas na região, porém, na previsão de hoje, não deve se estender até a região Sudeste - sobretudo se a frente fria permanecer nesta região, causando um bloqueio à massa de ar polar.


Fontes ouvidas pelo PORTAL MÍDIA na tarde desta quarta-feira, informaram que a estimativa é de uma quebra em torno de 4,5 milhões de sacas em todo parque cafeeiro brasileiro para a próxima safra.


Conforme as primeiras análises, há regiões onde a geada foi pontual mas em outras, foi muito severa e mais extensa.


A Cooxupé informou que a geada ocorrida na madrugada do dia 20 de julho atingiu parte de sua área de ação no Sul de Minas e Cerrado mineiro. Os técnicos da cooperativa estão trabalhando no levantamento de lavouras atingidas para analisar o impacto desta geada na produção e, consequentemente, nos resultados da próxima safra.


Exportadora de Café Guaxupé sobrevoa o Sul de Minas, Cerrado e Mogiana para verificar áreas afetadas pela geada


Uma equipe formada por técnicos da Exportadora de Café Guaxupé sobrevoou o Sul de Minas no dia 20/07 (terça-feira) durante a tarde e emitiu uma nota técnica.


"Em nossa primeira impressão, o impacto no Sul de Minas foi: 10% da área produzirá zero no ano que vem. 5% produzirá 25% e 5% produzirá 50% do potencial. O prejuízo total esperado para o Arábica do Sul de Minas é de 3,25 milhões de sacas. No dia 21/07 (quarta-feira), sobrevoamos o Cerrado e regiões de São Paulo. O Cerrado também foi muito afetado pelas geadas. Nossa visão inicial é que 10% da área produzirá 0 e 5% com 50% do potencial. Perda de 750 mil sacas Alta Mogiana foi mais leve e baixa Mogiana mais afetada. Estimamos 5% da área com 0 de produção e 5% com 50% do potencial. Perda de 500 mil sacas.

Total potencial de perda de 4,5 milhões de sacas", diz a nota divulgada em eu blog na tarde desta quarta-feira, 21/7.

Reprodução: Blog ECG)



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