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DEPUTADO ARANTES PEDE SOCORRO PARA OS PRODUTORES DE CAFÉ DEVIDO A SECA NO ESTADO

O deputado Antonio Carlos Arantes usou o plenário virtual da Assembleia Legislativa na quinta-feira (21/10) para denunciar a maior seca da história na região cafeeira de Minas Gerais, que há seis meses sofre com a falta de chuvas. As regiões sul e sudoeste, onde estão cerca de 300 mil hectares de lavoura, com uma produção média de 10 milhões de sacas de café, foram duramente afetadas.



Arantes alertou para o fato de que a safra do ano que vem está totalmente comprometida e chamou a atenção para a situação de penúria dos produtores que não sabem como vão pagar suas dívidas: “A safra desse ano foi muito boa e ajudou os produtores colocar as contas em dia e fazer investimentos para a próxima safra, mas agora está tudo perdido. Em Jacuí, São Sebastião do Paraíso, Itamogi, Montes Santo e Fortaleza de Minas, onde estive nessa semana, a situação é assustadora”, afirmou.

Segundo o deputado, muitos perderam totalmente a lavoura e até as áreas irrigadas foram afetadas e vão produzir menos: “Está tudo seco. Parece que aconteceu uma geada. Quase todos vão ter que meter o trator e arrancar tudo e começar de novo. Os produtores estão desesperados”, ressaltou.

Arantes informou que fez um vídeo mostrando a situação das lavouras de café e que encaminhou para o presidente Jair Bolsonaro; para ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e que fez o mesmo aqui no estado, enviando para o governador Romeu Zema e para a secretária estadual de Agricultura, Ana Maria Valentini: “O governador Romeu Zema, inclusive, viu a situação pessoalmente, porque mostrei pra ele na visita que fez à nossa região na semana passada”, disse Arantes

O deputado fez um apelo às autoridades e às entidades, como a Faemg, a Ocemg, e às instituições bancárias, como o Sicoob e o Banco do Brasil, para que busquem formas de socorrer os produtores, prorrogando as dívidas deles.

Antonio Carlos Arantes também chamou a atenção dos prefeitos para o problema: “Essa situação vai impactar muito a renda dos municípios. Vamos ter um problema social, vai ser o caos sem a tradicional colheita do café. Porque os trabalhadores dependem dela para comprar alimentos e sustentar suas famílias”, concluiu.

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